Para a grande maioria das fontes sonoras, o som produzido é uma superposição de várias frequências. Estas são o modo fundamental, a frequência mais baixa produzida, e alguns harmônicos, cujas frequências têm uma relação matemática bem definida em relação ao modo fundamental. Um dos fatores que definem o timbre é, então, relacionado aos harmônicos presentes. Isto, porque, dependendo das características da fonte, alguns deles são mais intensos que outros. Há harmônicos que são eliminados do som que se propaga.

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Há muito estudo sobre os harmônicos produzidos em instrumentos musicais. Por exemplo, Hermann von Helmholtz e Lord Rayleigh observaram, ainda no século IXX, que os componentes principais do som característico do violino são produzidos por duas oscilações da caixa de madeira. Na primeira, há entrada simultânea de ar nos dois cortes em forma de ƒ. Depois, o ar sai, também simultaneamente, pelos dois cortes. Na segunda oscilação, o ar flui entre as duas extremidades da caixa, e nesse caso a ‘cintura’ do violino desempenha um papel importante.

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O estudo das frequências produzidas nos ajuda a conhecer melhor as fontes sonoras e orienta a fabricação de instrumentos. Também é crucial na reprodução eletrônica do som. Imitar eletronicamente uma voz ou o som de um instrumento consiste, basicamente, em superpor os principais harmônicos presentes neles.

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Mas as definições de timbre vão além dos aspectos puramente físicos. Por exemplo, para a American Standard Association é “atributo do sentido auditivo em termos do qual o ouvinte pode julgar que dois sons similarmente apresentados com a mesma intensidade e altura, são dissimilares”. Com isso, podemos dizer que a percepção de timbre tem também aspectos subjetivos.

O timbre percebido por um ouvinte depende, além das características da fonte, de características dinâmicas, como duração, variações de volume e da forma como o som é emitido (por exemplo, da forma como um instrumento está sendo tocado). Depende também de aspectos psicológicos.

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O estudo da percepção do timbre é realizado pela Psicoacústica, que pode ser definida como uma área de estudo que relaciona física, psicologia e fisiologia, e tem por objetivo interpretar as sensações auditivas relacionadas à percepção humana.

Uma linha de investigação sobre a percepção auditiva, bastante difundida, consiste em registrar respostas de um grupo de pessoas que comparam os timbres de pares de instrumentos, e julgam sua similaridade / dissimilaridade, ou qualificam o som escutado. Adjetivos bastante usados, a respeito do timbre, são: nasal, metálico, brilhante, profundo, dentre outros. Mas a pesquisa da Psicoacústica vai mais além. Ela procura relacionar fatores qualitativos da percepção com grandezas físicas mensuráveis.

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Variações de timbre ocorrem em um mesmo instrumento, e até em uma mesma nota. Essas variações são recursos de expressão dos instrumentistas, da mesma forma como as variações de timbre da voz expressam emoções humanas.



Fontes

E.T. Jaynes. The Physical Basis of Music and its Implications for Musical Performance.

http://musica.ufmg.br/permusi/permusi/port/numeros/14/num14_cap_05.pdf

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O ouro é um metal de coloração dourada, de aspecto brilhante, resistente à corrosão, dúctil e maleável.

Sua beleza fez desse metal um dos mais cobiçados ao longo da história da humanidade, seja por importância econômica, seja por questões religiosas e esotéricas.

É considerado o mais nobre dos metais, embora não seja o mais caro nas cotações atuais.

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