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Hoje, 2 de outubro, festa dos Santos Anjos da Guarda, é dia de aprender a principal oração que lhes fazemos.

Mas por que ensinar uma prece que todos já conhecem de berço?

Simplesmente porque muita gente a reza errado! (E não é que o anjo não vai escutar se você rezar errado… Mas quem sabe se as falhas a seguir não estão impedindo você de “entrar” na oração, ou mesmo de entendê-la?)

Primeiro, na parte que diz “meu zeloso guardador”. Sempre há quem introduza um “e” furtivo entre o adjetivo e o substantivo, como se o anjo fosse algo mais além de “guardador”. Dizem: “meu zeloso e guardador”.

Mas essa conjunção não existe aqui! (Bom, na oração latina original, “zeloso” sequer aparece. Só que o adjetivo adorna bem a oração em português… se empregado do modo certo.)

Ora, adjetivos qualificam substantivos; não andam soltos por aí... No caso, “zeloso” se liga a “guardador”. Ou seja, estamos dizendo que nosso anjo custódio nos protege com zelo, com amor.

Todavia, o grande tropeço se dá mesmo é no fim. Logo depois de pedir ao anjo: “sempre me rege”, a maioria das pessoas ajunta: “me guarde”, “me governe” e “me ilumine” — quando o correto é dizer: “me guarda”, “me governa” e “me ilumina”.

Por quê?

Porque, diferentemente do verbo “reger”, que é de 2.ª conjugação (-er), os verbos “guardar”, “governar” e “iluminar” são de 1.ª (-ar); quando conjugados, portanto, não terminam da mesma forma. No modo imperativo, dizemos: “rege tu, reja ele”; “guarda tu, guarde ele”. Então, como estamos usando “tu” para nos dirigir ao anjo — pois dizemos: “se a ti me confiou” —, o verbo deve ser conjugado de acordo: “sempre me rege, me guarda, me governa, me ilumina”.
Padre Paulo Ricardo
Hoje, 2 de outubro, festa dos Santos Anjos da Guarda, é dia de aprender a principal oração que lhes fazemos. Mas por que ensinar uma prece que todos já conhecem de berço? Simplesmente porque muita gente a reza errado! (E não é que o anjo não vai escutar…
(Para ajudar você a não errar mais, basta pensar que a oração está sendo formulada em tom mais informal — que aqui denota não desrespeito, mas intimidade. Quando estamos em casa, por exemplo, não conjugamos os verbos no imperativo usando “tu”? Não dizemos ao filho: “Faz isso, menino!”? Ou ao irmão: “Vem cá!”? Então, do mesmo modo, dizemos: “Faz isto, santo anjo: me rege, me guarda, me governa e me ilumina”.)

E você? Também rezava errado essa oração? Já tinha reparado nesses detalhes? Conte pra nós nos comentários!
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No juízo do grande teólogo espanhol Antonio Royo Marín, a bilocação “é um dos fenômenos mais surpreendentes da mística, um dos mais difíceis de explicar, a menos que se admita o milagre”.

É sobre ele que o Padre Paulo Ricardo vai falar em nossa transmissão de hoje à noite, às 21h, em mais um “capítulo” da biografia de nosso padroeiro, o santo Padre Pio de Pietrelcina.

Aproveite que essa aula será aberta e chame seus amigos e familiares para participar conosco deste momento de formação e espiritualidade!

A transmissão ocorrerá em nossas redes sociais. Acompanhe-nos: https://www.youtube.com/watch?v=yrjQjoa6kdY
2024/09/25 21:21:15
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