#HojeNaHistória
Há 1.948 anos, em 68 D.C, o Imperador romano Nero comete suicídio.
Há 1.948 anos, em 68 D.C, o Imperador romano Nero comete suicídio.
#HojeNaHistória
Há 587 anos, em 1429, começa a Batalha de Jargeau, parte da Guerra dos Cem Anos.
Há 587 anos, em 1429, começa a Batalha de Jargeau, parte da Guerra dos Cem Anos.
Esta é Bertha Benz, esposa do cara que "inventou" o automóvel, patenteado por seu marido, Karl, em 1886. O interessante é que ninguém botava fé no projeto de seu marido, então ele perdeu o interesse na coisa, mas foi ela quem o estimulou a seguir adiante.
E sabe quem foi a primeira pessoa a viajar num automóvel? Quem? Quem? Ela, Bertha. Mesmo com o primeiro protótipo pronto, Karl não conseguia financiamento para produzir sua máquina. Decepcionado, ele o guardou no celeiro-oficina onde foi construído. Certa manhã, Bertha acordou e resolveu visitar sua irmã, que morava noutra cidade, há dezenas de km de distância, e pegou a máquina do marido e foi até lá.
Só que os freios criados por seu marido era insuficiente pra deter a máquina, então ela, na hora, imaginou de cabeça como arrumar isso e, no caminho, parou num sapateiro e lhe pediu para fabricar de improviso o que ela havia imaginado: e funcionou!
Seu passeio de ida e volta causou burburinhos e deixou as pessoas interessadas, além de provar a viabilidade da coisa, e na mesma semana, por causa dela, Karl conseguiu o financiamento. E, assim, nasceu a indústria automotiva...
A zoeira é que se um homem inventou o carro, sua esposa inventou o freio. :P
- Leandro Cardoso Bellato
E sabe quem foi a primeira pessoa a viajar num automóvel? Quem? Quem? Ela, Bertha. Mesmo com o primeiro protótipo pronto, Karl não conseguia financiamento para produzir sua máquina. Decepcionado, ele o guardou no celeiro-oficina onde foi construído. Certa manhã, Bertha acordou e resolveu visitar sua irmã, que morava noutra cidade, há dezenas de km de distância, e pegou a máquina do marido e foi até lá.
Só que os freios criados por seu marido era insuficiente pra deter a máquina, então ela, na hora, imaginou de cabeça como arrumar isso e, no caminho, parou num sapateiro e lhe pediu para fabricar de improviso o que ela havia imaginado: e funcionou!
Seu passeio de ida e volta causou burburinhos e deixou as pessoas interessadas, além de provar a viabilidade da coisa, e na mesma semana, por causa dela, Karl conseguiu o financiamento. E, assim, nasceu a indústria automotiva...
A zoeira é que se um homem inventou o carro, sua esposa inventou o freio. :P
- Leandro Cardoso Bellato
Um dos grandes sucessos da literatura pulp brasileira foi a série "Giselle, a espiã nua que abalou Paris". Circulou no Diário da Noite, jornal dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, em 1948.
A série, escrita apocrifamente pelo jornalista David Nasser, como se fosse um diário de uma espiã real, retratava as desventuras sexuais da espiã francesa Giselle nas mãos sádicas dos oficiais nazistas, e tornou o jornal extremamente popular. Muitos o compravam apenas para saber qual seria a próxima provação sexual a que Giselle se entregaria para obter informações à Resistência Francesa.
Assis Chateaubriand, antes da inaudita explosão da série, havia prometido a Nasser um polpudo aumento no salário caso o seriado fizesse sucesso. Chateaubriand, homem de negócios difícil como sempre, atrasou o aumento até o limite da paciência de Nasser, mesmo quando a série transformou o Diário da Noite no jornal vespertino mais vendido do Rio.
Nasser então fez da sua sofrida personagem sua refém: escreveu um final para a história, onde ela era presa e colocada à frente de um pelotão de fuzilamento. Chateubriand, em pânico, mandou que se pagasse a Nasser o aumento prometido, muito tempo depois do combinado. Mas a paciência do autor já havia acabado. Nasser já havia mandado para o jornal o capítulo final, que acabava com Giselle no paredão e a ordem "Fogo!" sendo emitida pelo comandante.
Chateaubriand então colocou o próprio Nasser no paredão, e enviou um aviso ao autor: "Se Giselle aparecer morta amanhã, o senhor acorda desempregado depois de amanhã. O senhor trate de avisar a este oficial nazista que acaba de chegar uma ordem de Goering desde Berlim mandando suspender o fuzilamento!"
Resultado: Goering em pessoa, de Berlim, mandou suspender o fuzilamento, que por um triz não aconteceu. Giselle continuou por muitas edições sendo devassada impiedosamente de cama em cama, para alegria dos oficiais do Reich e dos leitores do Diário da Noite.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
- Douglas Donin
A série, escrita apocrifamente pelo jornalista David Nasser, como se fosse um diário de uma espiã real, retratava as desventuras sexuais da espiã francesa Giselle nas mãos sádicas dos oficiais nazistas, e tornou o jornal extremamente popular. Muitos o compravam apenas para saber qual seria a próxima provação sexual a que Giselle se entregaria para obter informações à Resistência Francesa.
Assis Chateaubriand, antes da inaudita explosão da série, havia prometido a Nasser um polpudo aumento no salário caso o seriado fizesse sucesso. Chateaubriand, homem de negócios difícil como sempre, atrasou o aumento até o limite da paciência de Nasser, mesmo quando a série transformou o Diário da Noite no jornal vespertino mais vendido do Rio.
Nasser então fez da sua sofrida personagem sua refém: escreveu um final para a história, onde ela era presa e colocada à frente de um pelotão de fuzilamento. Chateubriand, em pânico, mandou que se pagasse a Nasser o aumento prometido, muito tempo depois do combinado. Mas a paciência do autor já havia acabado. Nasser já havia mandado para o jornal o capítulo final, que acabava com Giselle no paredão e a ordem "Fogo!" sendo emitida pelo comandante.
Chateaubriand então colocou o próprio Nasser no paredão, e enviou um aviso ao autor: "Se Giselle aparecer morta amanhã, o senhor acorda desempregado depois de amanhã. O senhor trate de avisar a este oficial nazista que acaba de chegar uma ordem de Goering desde Berlim mandando suspender o fuzilamento!"
Resultado: Goering em pessoa, de Berlim, mandou suspender o fuzilamento, que por um triz não aconteceu. Giselle continuou por muitas edições sendo devassada impiedosamente de cama em cama, para alegria dos oficiais do Reich e dos leitores do Diário da Noite.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
- Douglas Donin
É preciso saber blefar.
Aliata, rei da Lídia, estava no décimo segundo ano da guerra contra Mileto (ambos os reinos ficavam onde hoje é a Turquia, em sua costa ocidental), começada por seu pai, Sadiata. O conflito estava particularmente difícil, e evoluiu para uma guerra de atrito que ano a ano drenava os recursos e o espírito dos milésios, pois Aliata, na época das colheitas, invadia os campos de Mileto, cortava-lhe as árvores, matava os animais e incendiava seus campos, retornando para a Lídia em seguida.
Mileto já estava prestes a esgotar quaisquer recursos que possuía para continuar resistindo, quando Aliata mandou incendiar os campos de trigo e, devido a um vento forte, chamas foram parar no templo de Minerva, que foi inteiramente consumido pelo fogo.
Aliata não se preocupou muito na hora, mas quando regressou à Lídia, acabou por algum motivo ficando doente. Como a sua saúde não melhorava, foi persuadido a consultar o oráculo para saber se os deuses estavam bravos com o incêndio. A sacerdotisa se recusou a responder qualquer coisa enquanto não fosse reerguido o templo de Minerva. Periandro, amigo de Trasíbulo, rei de Mileto, ficou sabendo da resposta do oráculo e enviou correio a seu amigo, informando-lhe o ocorrido.
No ano seguinte, preocupado com sua doença, Aliata mandou um arauto a Mileto para negociar uma trégua enquanto o templo era reconstruído.
Trasíbulo, bem informado, mandou que se colhesse o pouco trigo que havia nos campos e, ao invés de ordenar guardar prudentemente a comida para o ano, encomendou uma enorme festa para a chegada do enviado, pedindo que o povo trouxesse à praça todo o trigo não só dos campos, mas dos celeiros e da reserva particular de cada família, e que se entregassem à maior felicidade possível.
Quando o diplomata chegou, não viu um reino na penúria, que era o que Aliata dava como certo, mas comida, bebida e festejo como há muito tempo não via.
Voltou correndo a Aliata, a fim de informar da prosperidade e abundância em Mileto. O rei da Lídia ficou resignado: estragou doze anos de campanha colocando o Olimpo do lado de Mileto, e contra isso não poderia guerrear. Assinou um tratado de paz, comprometendo-se a viver em aliança e amizade com os milésios, e ergueu não um, mas dois templos a Minerva.
Coincidência ou não, sua saúde se reestabeleceu em seguida.
Trasíbulo, certamente, dominaria qualquer mesa de pôquer moderna.
- Douglas Donin
Aliata, rei da Lídia, estava no décimo segundo ano da guerra contra Mileto (ambos os reinos ficavam onde hoje é a Turquia, em sua costa ocidental), começada por seu pai, Sadiata. O conflito estava particularmente difícil, e evoluiu para uma guerra de atrito que ano a ano drenava os recursos e o espírito dos milésios, pois Aliata, na época das colheitas, invadia os campos de Mileto, cortava-lhe as árvores, matava os animais e incendiava seus campos, retornando para a Lídia em seguida.
Mileto já estava prestes a esgotar quaisquer recursos que possuía para continuar resistindo, quando Aliata mandou incendiar os campos de trigo e, devido a um vento forte, chamas foram parar no templo de Minerva, que foi inteiramente consumido pelo fogo.
Aliata não se preocupou muito na hora, mas quando regressou à Lídia, acabou por algum motivo ficando doente. Como a sua saúde não melhorava, foi persuadido a consultar o oráculo para saber se os deuses estavam bravos com o incêndio. A sacerdotisa se recusou a responder qualquer coisa enquanto não fosse reerguido o templo de Minerva. Periandro, amigo de Trasíbulo, rei de Mileto, ficou sabendo da resposta do oráculo e enviou correio a seu amigo, informando-lhe o ocorrido.
No ano seguinte, preocupado com sua doença, Aliata mandou um arauto a Mileto para negociar uma trégua enquanto o templo era reconstruído.
Trasíbulo, bem informado, mandou que se colhesse o pouco trigo que havia nos campos e, ao invés de ordenar guardar prudentemente a comida para o ano, encomendou uma enorme festa para a chegada do enviado, pedindo que o povo trouxesse à praça todo o trigo não só dos campos, mas dos celeiros e da reserva particular de cada família, e que se entregassem à maior felicidade possível.
Quando o diplomata chegou, não viu um reino na penúria, que era o que Aliata dava como certo, mas comida, bebida e festejo como há muito tempo não via.
Voltou correndo a Aliata, a fim de informar da prosperidade e abundância em Mileto. O rei da Lídia ficou resignado: estragou doze anos de campanha colocando o Olimpo do lado de Mileto, e contra isso não poderia guerrear. Assinou um tratado de paz, comprometendo-se a viver em aliança e amizade com os milésios, e ergueu não um, mas dois templos a Minerva.
Coincidência ou não, sua saúde se reestabeleceu em seguida.
Trasíbulo, certamente, dominaria qualquer mesa de pôquer moderna.
- Douglas Donin
Geopizza
Photo
Esta foto é frequentemente atribuída ao ano de 1985, e costuma-se também afirmar que nela o Presidente estadunidense Ronald Reagan está sentado com o Taliban. Na verdade as informações não procedem, visto que o Taliban só surgiu cerca de uma década depois. No entanto este era o grupo que após receber financiamentos milionários e armamentos dos EUA por meio da CIA na Operação Ciclone, viria a se tornar o Taliban.
Com a separação do Reino Unido da União Europeia, temos uma grande oportunidade de discussão sobre um tema sensível: até quando idealizaremos a democracia direta?
Quando o populismo é um forte fator na decisão de questões de suma importância para uma nação, o que temos é a supressão da razão em detrimento da emoção. E os desastres, bem, eles estão para todos os cantos, seja lá no outro continente, seja aqui no Brasil.
Fonte.
Quando o populismo é um forte fator na decisão de questões de suma importância para uma nação, o que temos é a supressão da razão em detrimento da emoção. E os desastres, bem, eles estão para todos os cantos, seja lá no outro continente, seja aqui no Brasil.
Fonte.
DW.COM
Zeitgeist: Referendos e a manipulação populista | Coluna | DW.COM | 28.06.2016
Submeter questões complexas a consulta popular é uma decisão arriscada, sujeita a manipulação por demagogos e populistas, afirma Alexandre Schossler na coluna Zeitgeist desta semana.
Forwarded from Xibolete
A Turquia tem sofrido uma onda de atentados neste ano, incluindo dois ataques suicidas em áreas turísticas de Istambul atribuídos ao Estado Islâmico, e dois carros-bomba na capital, Ancara, que foram reivindicados por um grupo militante curdo.
A Turquia, que faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado islâmico, também está lutando contra militantes curdos em seu sudeste de maioria curda.
A Equipe AZ lamenta estes conflitos, mas tem esperança de que, dando a devida e cuidadosa atenção, poderemos encontrar soluções por meio do consenso e da razoabilidade.
A Turquia, que faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado islâmico, também está lutando contra militantes curdos em seu sudeste de maioria curda.
A Equipe AZ lamenta estes conflitos, mas tem esperança de que, dando a devida e cuidadosa atenção, poderemos encontrar soluções por meio do consenso e da razoabilidade.
Forwarded from Xibolete
Traduzimos um vídeo sobre os impactos negativos da Olimpíadas de 2016 para a população brasileira.
Veja a realidade que estão tentando esconder dos visitantes estrangeiros:
youtu.be/SYPaHstuM6Y
Veja a realidade que estão tentando esconder dos visitantes estrangeiros:
youtu.be/SYPaHstuM6Y
Conflitos étnicos, burocracia, autoritarismo, lutas por poder e tortura são centrais em Harry Potter. Um professor universitário nos EUA viu nisso uma oportunidade para ensinar ciência política usando os livros da saga.
Fonte.
Fonte.
Nexo Jornal
Como Harry Potter pode ser usado para ensinar ciência política
Conflitos étnicos, burocracia, autoritarismo, lutas por poderes e tortura são centrais no desenvolvimento da saga