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Filme de Thriller e Suspense, a produção espanhola O Poço traz uma mistura de distopia futurista com terror e muito sangue. É importante destacar que o filme de Galder Gaztelu-Urrutia é proibido para menores de 18 anos, pois contém muitas cenas pesadas.

Sobre o enredo

Goreng se voluntaria para ficar alguns meses em uma espécie de prisão, com o intuito de conseguir um certificado que almeja. Para ficar no local, ele pode escolher um objeto e leva consigo o livro de Dom Quixote.

Quando acorda, percebe que está em um local onde as celas são verticais e compostas por duas pessoas cada uma. No meio de cada cela existe um buraco retangular em que diariamente passa uma plataforma com alimentos para os detentos. O problema é que quanto mais abaixo for o nível do prisioneiro, menos comida ele recebe.
Buscando ser justo, ele tenta convencer seu colega de cela Trimagasi e os que estão acima e em baixo que comam menos e repassem aos outros para que também não exagerem, para que quem está nos últimos níveis tenha o que comer.

No princípio, o rapaz se nega a comer mas com o passar do tempo a fome fala mais alto. Em um dos momentos que a plataforma desce, ele vê uma mulher e descobre que ela procura seu filho, mas é vista por todos como louca pois crianças não são aceitas.
Com o passar dos meses, ele percebe como algumas pessoas podem ser cruéis e o que o ser humano é capaz de fazer para sanar a sua fome. Em certos momentos consegue encontrar pessoas como Baharat e Imogiri, que possuem pensamentos próximos ao seu e buscam quebrar as regras.
2010 ‧ Thriller/Filme de ficção científica ‧ 2h 28m
Nota IMDb: 8.8
A Origem é um filme de ficção científica que conta a história de como um grupo de golpistas utiliza uma "máquina de invadir sonhos" para poder conquistar os seus objetivos mais audaciosos.

O complexo longa metragem com cenário futurista apresenta cinco narrativas, uma dentro da outra, convidando o espectador a habitar um espaço de hesitação e dúvida entre realidade e sonho.

O enredo central do filme se foca no protagonista Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), um ladrão que é especializado em extrair informações das pessoas através dos sonhos. Cobb trabalha com espionagem industrial e é capaz de entrar na mente alheia, tendo acesso aos sonhos dos indivíduos.

Cobb acaba por se aposentar, mas antes é declarado como um fugitivo internacional e fica proibido de entrar nos Estados Unidos. Sua chance de virar o jogo surge quando lhe é proposta uma última missão: entrar na mente de Robert Fisher (Cillian Murphy). Em troca, Cobb ganharia o direito de voltar a ver os seus filhos.

A missão final é chamada de “inserção”, pois parte do princípio que é necessário implantar a origem de uma ideia ou conceito na mente do rival do seu cliente.

Com a ajuda de uma máquina, os membros de um grupo conseguem invadir o sonho de determinada pessoa e construir uma situação, atuando de modo a influenciar inconscientemente as decisões do indivíduo na vida real.

O cliente de Dom (Leonardo DiCaprio) é Saito (Ken Watanabe), líder da segunda maior companhia de energia do mundo, que deseja superar os primeiros líderes deste segmento.

Saito entra em contato com Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) para destruir o rival Robert Fisher (Cillian Murphy) com o intuito de fazer ruir o seu império e ocupar o primeiro lugar no posto.

Para levar a frente a missão, Dom Cobb (Leonardo DiCaprio) reúne um grupo de especialistas em cada etapa necessária para conseguir penetrar no subconsciente de Fisher. A equipe é composta por Ariadne (Ellen Page), Yusuf (Dileep Rao) e Eames (Tom Hardy).

Ariadne (Ellen Page) é a chamada “arquiteta”, responsável por criar o cenário do sonho manipulado usando muita criatividade e astúcia para isso. Arthur (Joseph Gordon-Levitt) é especialista em pesquisar sobre a vida do alvo. Yusuf (Dileep Rao) é o químico que cria os sedativos para induzir a vítima ao sono. Eames (Tom Hardy) é o responsável por pesquisar e personificar o alvo, como o modo de falar, os “tiques” e as particularidades do sujeito.
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2004 ‧ Romance/Filme de ficção científica ‧ 1h 48m
Nota IMDb: 8.3
Como seria se você fosse apagado da mente de alguém a quem você muito ama? Já imaginou? Essa é a conturbada situação vivida por Joel Barish, protagonista de “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”.

Dirigido por Michael Gondry e com o impecável roteiro de Charlie Kaufman (vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original), o filme conta com a participação de respeitados atores da indústria, como Jim Carrey, Kate Winslet e Mark Ruffalo.

“Brilho Eterno de UmaMente Sem lembranças” nos mostra a história de amor entre Joel Barish (Jim Carrey) e Clementine Kruczynski (Kate Winslet), não (inteiramente) da forma tradicional, mas através de memórias, memórias das quais Joel luta para não serem apagadas.

Clementine e Joel formavam um casal um tanto conturbado, até que um dia, após uma briga, Clementine decide apagá-lo de sua memória (sim, apagá-lo). Joel descobre isso após receber uma carta da empresa que fez o procedimento em Clementine.

Tomado pelo sentimento de vingança, ele procura a mesma empresa, onde é atendido por Mary Svevo (Kirsten Dunst) e pelo Dr. Howard Mierzwaik (Tom Wilkinson). A partir daí, Joel decide fazer o mesmo que ela, na tentativa de pôr um fim em sua angústia.

Quando Joel recebe Patrick (Elijah Wood) e Stan (Mark Ruffalo), funcionários da empresa, em sua casa pra realizar o desejo de se ver livre das próprias memórias, ele acaba percebendo o quanto as lembranças dos dois são importantes para ele e é nesse momento que começa sua luta pra “esconder” a memória de Clementine, do contrário ela seria totalmente apagada.

Como uma parte do filme se passa na mente de Joel, enquanto as memórias estão sendo apagadas, ele relembra o que viveu com Clementine, porém, continua capaz de controlar as memórias pelas quais ele passa, assim, no decorrer do filme são mostradas memórias dos dois e bem como memórias profundas de Joel (como as de sua infância), nas quais ele tentava esconder Clementine do aparelho apagador de memórias. Com todo o esforço e aflição de Joel, ele nos faz torcer para que dê certo.

“Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças” nos traz uma história leve, de uma forma sutil e emocionante, onde nós somos lembrados da importância de lembrar e guardar as memórias independente dos sentimentos que nos trazem.
2011 ‧ Thriller/Drama ‧ 1h 46m
Nota IMDb: 6.7
Contágio começa com a personagem de Gwyneth Paltrow voltando aos Estados Unidos após uma reunião de trabalho em Hong Kong. O primeiro som que ouvimos, antes de qualquer imagem aparecer na tela, é o de uma tosse. Sim, ela está infectada, e o que imaginava ser apenas uma gripe tira sua vida no dia seguinte. Desesperado, o marido – vivido por Matt Damon – logo vê o filho menor do casal ter o mesmo fim. Essa é somente a ponta do iceberg, que irá motivar representantes do governo, cientistas, estudiosos, pesquisadores e até um blogueiro (Jude Law), que coloca na internet todas as suas preocupações sobre essa nova doença e o que realmente estaria sendo feito para evitá-la.

Há muitos pontos de vista interessantes em Contágio, e é fácil nos atermos a um deles e, por isso, acabarmos nos perdendo na condução dos demais. Com tanto em cena ao mesmo tempo, é preciso muita atenção para não se confundir com pormenores que insistem em dominar a maioria dos diálogos – que, para a grande maioria dos espectadores, não farão muito sentido. Mesmo assim é possível sentir o clima geral dos acontecimentos, pois tudo constantemente nos remete a um dos sentidos mais básicos: o medo da morte. E diante de um fim quase inevitável, o olhar de Soderberg é bastante pessimista, principalmente em relação à espécie humana. O que vemos são animais em pleno combate pela sobrevivência, em situações de descontrole em que as primeiras coisas a serem esquecidas são a ética, o respeito ao próximo, a moral e os bons costumes. Verdadeiros animais em um jogo em que a lei da selva é que fala mais alto.

Outro debate curioso é o que se desenvolve sobre o personagem de Law. Misto de jornalista e desocupado, é o ponto dissonante nesta história. Ao mesmo tempo em que todos parecem preocupados com a busca por uma solução, ele está mais interessado em apontar culpados e fazer denúncias vazias e, na maioria das vezes, improváveis. Em certo ponto uma das vítimas cai agonizando em pleno corredor de ônibus, e os demais passageiros, ao invés de ajudá-la, sacam seus celulares para fotografá-la. Se num primeiro instante essa cena espanta, em seguida motiva uma reflexão: o que faríamos na mesma situação? E esta parece ser uma das principais preocupações do diretor, que questiona o verdadeiro papel da mídia em grandes eventos, com seu poder mobilizador e o fato de ser cada vez mais irresponsável com o que divulga.

Muito bem conduzido e com um elenco completamente entregue, Contágio consegue superar a mera curiosidade provocada pelos elementos que reúne e se torna uma soma maior que suas partes. É um thriller envolvente, e ainda que não apresente grandes novidades ou resoluções revolucionárias, ao menos entretém com competência, ao mesmo tempo em que provoca e estimula o questionamento. É para as massas, mas não chega a ser dispensável, pois seu alerta é real e imediato. E se o que vemos na ficção tem os dois pés calcados na realidade, o melhor é estarmos atentos ao que diz para evitarmos um futuro semelhante.
2025/02/24 01:37:49
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