Pequeno conto de amor
Por Márcia Carvalho
Era assim que ele a amava. Todas as manhãs ele abria a janela do quarto minúsculo em que morava pra sentir o cheiro de café vindo da cozinha dela. Era um ritual. O cheiro do café fazia o coração dele bater mais forte.
Desde que ela se mudara para a pequena vila, ele não era mais o mesmo. O cinza do olhar fora tomado pelas as cores das bandeirolas, das cortinas, dos lençóis rasgados nos varais daquele caótico conglomerado de lares. Como há muito tempo, agora havia graça e motivo para sair de casa. O sobreviver deixara de ser instinto e a vida dele transbordava amor.
Ela não sabia que o simples fato de existir tornava o mundo dele melhor. O homem triste, sem esperança, vazio e sem perspectiva dera lugar a um ser, totalmente, diferente. Então, o inesperado acontece e os dois se encontram na ocasião em que atravessavam o mesmo ponto da rua no centro da cidade.
Ela não o conhecia, mas sentiu algo bom naquele homem. Ele, paralisado por alguns instantes, teve por um breve momento a sensação de que ela o vira da mesma maneira. Ninguém disse nada e cada um seguiu o seu caminho.
Os dias se passaram e ele continuou cumprindo o ritual de todas as manhãs. Ela não sabia até que mais uma vez o destino os aproximou. E foi numa manhã dessas que os olhares se encontraram nas janelas. Ele enquanto sentia o aroma e ela enquanto coava o café. O olhar deu lugar a um sorriso e os dois corações passaram a bater no mesmo ritmo.
Desde então, todas as vezes que ele abria a janela do quarto ela estava lá preparando o café para os dois. Foi assim durante alguns meses. Os dias se passaram e a felicidade era mesma a cada xícara, a cada carinho e a cada encontro. Nem mesmo os defeitos foram capazes de separá-los.
Ele descobriu nela a amiga perfeita e ela o melhor amigo. Em menos de um ano a distância entre o quarto e cozinha ficou menor e a vontade de estar junto aumentou, na medida em que as duas almas se reconheciam e em que os dois corpos se desejavam.
Na vila que se chamava Paz as bandeirolas, as cortinas e os lençóis rasgados perderam-se no tempo. Mas ele e ela ganharam-se em amor, por muitos e muitos anos.
@amorehumor
#contosdeamor
Por Márcia Carvalho
Era assim que ele a amava. Todas as manhãs ele abria a janela do quarto minúsculo em que morava pra sentir o cheiro de café vindo da cozinha dela. Era um ritual. O cheiro do café fazia o coração dele bater mais forte.
Desde que ela se mudara para a pequena vila, ele não era mais o mesmo. O cinza do olhar fora tomado pelas as cores das bandeirolas, das cortinas, dos lençóis rasgados nos varais daquele caótico conglomerado de lares. Como há muito tempo, agora havia graça e motivo para sair de casa. O sobreviver deixara de ser instinto e a vida dele transbordava amor.
Ela não sabia que o simples fato de existir tornava o mundo dele melhor. O homem triste, sem esperança, vazio e sem perspectiva dera lugar a um ser, totalmente, diferente. Então, o inesperado acontece e os dois se encontram na ocasião em que atravessavam o mesmo ponto da rua no centro da cidade.
Ela não o conhecia, mas sentiu algo bom naquele homem. Ele, paralisado por alguns instantes, teve por um breve momento a sensação de que ela o vira da mesma maneira. Ninguém disse nada e cada um seguiu o seu caminho.
Os dias se passaram e ele continuou cumprindo o ritual de todas as manhãs. Ela não sabia até que mais uma vez o destino os aproximou. E foi numa manhã dessas que os olhares se encontraram nas janelas. Ele enquanto sentia o aroma e ela enquanto coava o café. O olhar deu lugar a um sorriso e os dois corações passaram a bater no mesmo ritmo.
Desde então, todas as vezes que ele abria a janela do quarto ela estava lá preparando o café para os dois. Foi assim durante alguns meses. Os dias se passaram e a felicidade era mesma a cada xícara, a cada carinho e a cada encontro. Nem mesmo os defeitos foram capazes de separá-los.
Ele descobriu nela a amiga perfeita e ela o melhor amigo. Em menos de um ano a distância entre o quarto e cozinha ficou menor e a vontade de estar junto aumentou, na medida em que as duas almas se reconheciam e em que os dois corpos se desejavam.
Na vila que se chamava Paz as bandeirolas, as cortinas e os lençóis rasgados perderam-se no tempo. Mas ele e ela ganharam-se em amor, por muitos e muitos anos.
@amorehumor
#contosdeamor
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Raí Saia Rodada - Filho do Mato (Clipe Oficial)
🎼 Filho do Mato from As Melhores do Paredão Raí Saia Rodada
🎤 by Raí Saia Rodada
Pensando bem, meu bem a gente não tem nada a ver
Você é princesa e trás tanta beleza, eu nem sei por quê
Você me dá atenção
Então escuta que eu vou te dizer
Eu sou filho do mato, eu venho da roça
O meu pai foi vaqueiro, minhas mãos é grossas
Eu não sou doutor, tão pouco engenheiro
Não tenho dinheiro, só trago comigo meu cavalo ligeiro
Ela escorou no meu peito, e disse
Vaqueiro
O meu pai é doutor, advogado, engenheiro
Ele é fazendeiro, eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, só quero é você, eu só quero é você
Ela escorou no meu peito, e disse
Vaqueiro
O meu pai é doutor, advogado, engenheiro
Ele é fazendeiro e eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, eu só quero é você, eu só quero é você
Pensando bem, meu bem a gente não tem nada a ver
Você é princesa e trás tanta beleza e eu não sei por quê
Você me dá atenção
Então escuta o que eu vou te dizer
Eu sou filho do mato, eu venho da roça
O meu pai foi vaqueiro, minhas mãos é grossas
Eu não sou doutor, nem tão pouco engenheiro
Eu não tenho dinheiro, só trago comigo meu cavalo ligeiro
Ela escorou no meu peito e disse
Vaqueiro
O meu pai é doutor, advogado, engenheiro
Ele é fazendeiro e eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, eu só quero é você, eu só quero é você
Ela escorou no meu peito e disse
Vaqueiro
O meu pai é doutor, advogado, engenheiro
Ele é fazendeiro e eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, eu só quero é você, eu só quero é você
Writer(s): Leo Sats
🎼 Filho do Mato from As Melhores do Paredão Raí Saia Rodada
🎤 by Raí Saia Rodada
Pensando bem, meu bem a gente não tem nada a ver
Você é princesa e trás tanta beleza, eu nem sei por quê
Você me dá atenção
Então escuta que eu vou te dizer
Eu sou filho do mato, eu venho da roça
O meu pai foi vaqueiro, minhas mãos é grossas
Eu não sou doutor, tão pouco engenheiro
Não tenho dinheiro, só trago comigo meu cavalo ligeiro
Ela escorou no meu peito, e disse
Vaqueiro
O meu pai é doutor, advogado, engenheiro
Ele é fazendeiro, eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, só quero é você, eu só quero é você
Ela escorou no meu peito, e disse
Vaqueiro
O meu pai é doutor, advogado, engenheiro
Ele é fazendeiro e eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, eu só quero é você, eu só quero é você
Pensando bem, meu bem a gente não tem nada a ver
Você é princesa e trás tanta beleza e eu não sei por quê
Você me dá atenção
Então escuta o que eu vou te dizer
Eu sou filho do mato, eu venho da roça
O meu pai foi vaqueiro, minhas mãos é grossas
Eu não sou doutor, nem tão pouco engenheiro
Eu não tenho dinheiro, só trago comigo meu cavalo ligeiro
Ela escorou no meu peito e disse
Vaqueiro
O meu pai é doutor, advogado, engenheiro
Ele é fazendeiro e eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, eu só quero é você, eu só quero é você
Ela escorou no meu peito e disse
Vaqueiro
O meu pai é doutor, advogado, engenheiro
Ele é fazendeiro e eu não quero dinheiro
Eu só quero é você, eu só quero é você, eu só quero é você
Writer(s): Leo Sats
🎼 Filho do Mato from As Melhores do Paredão Raí Saia Rodada