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MAS - O que você prefere ouvir: "Você não é uma pessoa má, mas comete muitos erros." ou "Você comete muitos erros, mas não é uma má pessoa."?

⁣Meu amigo, minha amiga, vou te dizer uma coisa que precisa ser guardada no fundo do seu coração para sempre: o MAS sempre introduz o argumento mais forte. De novo: O "MAS" SEMPRE (SEMPRE!) INTRODUZ O ARGUMENTO MAIS FORTE.⁣

Se alguém diz "o rio é lindo, MAS FEDE", sabemos que a impressão predominante foi negativa. Já se a frase for "o rio fede, MAS É LINDO", o cheiro ruim ficou pequeno perto da beleza e, portanto, a impressão foi positiva (a ideia é: nem importa ele feder, porque ele é tããão lindo...).⁣

A mudança é sutil, as informações são as mesmas (o rio é lindo e o rio fede), mas o EFEITO de sentido é diferente. Se a gente desconhece isso, não sabe interpretar texto. ⁣
Se eu disser "eu estudei muito, MAS NÃO PASSEI NA PROVA", o FOCO está na reprovação. Dizendo "não passei na prova, MAS ESTUDEI MUITO", desloco a atenção para o esforço feito. No primeiro caso, valorizo o mau resultado. No segundo, valorizo o fato de ter estudado.⁣

Já pensou no sentido de "não sou preconceituoso, mas..."? Independentemente do que completar essa frase, o foco estará sempre na ideia que parece preconceituosa. Portanto, quem não quer ser ou parecer preconceituoso não deveria recorrer a essa frasezinha capciosa. ⁣

Identificar NUANCES de sentido é uma das habilidades mais importantes para um leitor, porque no discurso há muitos efeitos de sentido implícitos, discretos, escondidos, sutis etc. É urgente aprendermos a interpretar textos (escritos ou orais) com mais precisão. Alguém discorda? ⁣

A frase menos ofensiva é a 2, pois a ideia ressaltada é a de que você não é uma má pessoa, o que é positivo.

Bons estudos! ❤️

- Via Leoney Cardoso
@leoney7
SINTAGMA” – AINDA NÃO SABE O QUE É ISSO?

Se você é concurseiro, e ainda não sabe o que é SINTAGMA, então você precisa “acordar para a vida”!

Sabe por quê?

Simples! De 2015 a 2017, já caíram cerca de 60 questões sobre isso nas bancas INSTITUTO AOCP, FUMARC, QUADRIX, IBADE (ex-Funcab), CESPE, FUNIVERSA, FUNRIO, etc. Pode pesquisar em qualquer site questões de concursos.

Dito isto, anote aí no seu caderninho o que é SINTAGMA.

“Dentro da oração, é um conjunto de vocábulos (ou um vocábulo só) que mantêm relação direta com um núcleo, formando um grupo que constitui um termo sintático: sujeito, predicado, predicativo, objeto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto, vocativo.”

Existem cinco tipos de SINTAGMA, sendo o primeiro tipo o mais comum em concursos. Vejamos!

1) NOMINAL: o núcleo é sempre um termo de valor substantivo (substantivo, pronome, numeral, verbo substantivado…) e os termos ao redor do núcleo podem ser artigo, pronome, numeral, adjetivo, locuções ou orações adjetivas; esse sintagma exerce função sintática de sujeito, predicativo, objeto, aposto e vocativo. Veja os exemplos:

– “CONJUNÇÃO” é o assunto mais importante de todos!
– “Os ALUNOS do Pestana” estão preparados para fazer “todas as PROVAS”.
– Português e Matemática são “as duas MATÉRIAS que mais me causam dificuldade”.

2) ADJETIVAL: o núcleo é sempre um adjetivo e os termos ao redor do núcleo podem ser um advérbio de intensidade ou um complemento nominal exigido pelo núcleo; muitas vezes esse tipo de sintagma vem dentro dum sintagma nominal e exerce função sintática de predicativo ou adjunto adnominal. Veja o exemplo:

– Certos alunos “pouco INTELIGENTES” são “CAPAZES de surpreender-nos”.

3) VERBAL: o núcleo é sempre um verbo (ou locução verbal) e os termos ao redor (quando há) fazem parte do predicado; sempre constitui o predicado. Veja os exemplos:

– “CHOVEU demais em SP”.
– João “ESTÁ meio chateado”.
– Os candidatos “HAVIAM ENTREGADO a prova ao fiscal”.

4) ADVERBIAL: o núcleo é sempre um advérbio, que pode ser modificado por outro advérbio; exerce função sintática de adjunto adverbial. Veja o exemplo:

– “ONTEM”, ela chegou “muito CEDO”.

5) PREPOSICIONAL: o núcleo é sempre uma preposição ou uma locução prepositiva; introduz termos que exercem as seguintes funções sintáticas: predicativo, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto. Veja os exemplos:

– Gosto “DE pessoas inteligentes”.
– A casa foi incendiada “POR vândalos”.
– Recusaram “COM delicadeza” o convite.

É isso…

Você percebeu que um tipo de sintagma pode vir dentro de outro sintagma? Se não percebeu, leia novamente. 😉

P.S.: Há alguns autores que dizem não haver um “núcleo” no sintagma preposicional. No entanto, nunca vi cair esse tipo de sintagma em concursos públicos.

#concursos

Bons estudos! ❤️

- Via Leoney Cardoso
@leoney7
CESPE: RAIO-X DAS BANCAS

Normalmente 55% das provas de Português do Cespe é gramática. Esqueça, então, esse papo de que "Cespe é só interpretação". Vamos ver o que cai de gramática! 👊😎

1) Coesão: estudar como os substantivos e os pronomes estabelecem a coesão referencial; já a coesão sequencial é estabelecida por meio de preposições e conjunções (ter em mente todas as conjunções é megaimportante!).

2) Ortografia: estudar aquelas expressões que geram dificuldades na grafia: "por que, porque, por quê, porquê"; "cerca de, a cerca de, há cerca de"; "mal, mau"; "há, a"?...

3) Acentuação: estudar as regras das paroxítonas, das proparoxítonas, dos hiatos tônicos e dos verbos vir e ter, principalmente.

4) Semântica: estudar os conceitos de denotação, conotação e sinonímia.

5) Pronomes: é preciso estudar o emprego dos pronomes relativos, pronomes pessoais
oblíquos e a colocação pronominal.

6) Verbo: estudar o emprego dos tempos e modos verbais, correlação verbal, transposição de voz verbal, locução verbal/tempo composto.

7) Sintaxe: saber identificar as funções sintáticas dos termos e das orações.

8) Pontuação: estudar bem as regras básicas de vírgula... além de ponto e vírgula, travessões,
parênteses e dois-pontos.

9) Concordância: estudar as regras básicas de concordância verbal (principais: verbo na voz passiva, sujeito oracional e verbo haver) e concordância nominal.

10) Regência e Crase: basta entender o conceito de regência, pois quase não se trabalham as regências específicas dos verbos; é preciso conhecer bem as regras básicas de crase e os casos de crase facultativa e com paralelismo.

11) Palavras QUE e SE: dominar o uso de “que” como conjunção integrante e pronome relativo, e o uso de “se” como partícula apassivadora e partícula de indeterminação do sujeito, principalmente.

12) Reescritura e Correção: é o assunto mais frequente de todos; em uma questão, a banca cobra do candidato o conhecimento de várias regras gramaticais: ortografia, acentuação, emprego de classes de palavras, pontuação, concordância, regência, crase, colocação pronominal.

Bons estudos! ❤️


- Via Leoney Cardoso
@leoney7
QUE TAL OLHAR PARA SUA BORRACHA COMO UMA PROVA DE QUE ERRAR FAZ PARTE DO PROCESSO?

Você sabia que um cientista cognitivo tentou banir as borrachas das ...escolas britânicas?

Guy Claxton considera a borracha um "instrumento do mal" porque, segundo ele, ela cria uma "cultura de vergonha do erro".⁣ É verdade que banir as borrachas das salas de aula pode ser uma medida muito extrema, mas a ideia de Claxton era destacar que os erros não são um problema e fazem parte do processo de aprendizagem.⁣

Além disso, para um professor, a possibilidade de observar o que os alunos erram e entender como eles pensam é fundamental para planejar ações que os ajudem a aprender. O que você acha de tudo isso?⁣

Nossa proposta é que, em vez de banir as borrachas, possamos aprender a olhar para elas de outra maneira: percebendo que elas nos dão a possibilidade de errar diversas vezes, tentar novamente, refazer nossos caminhos e construir soluções que não precisam ser as corretas logo de cara.⁣

Não tenha medo de errar! Ao evitar ou esconder seus erros, você pode estar abrindo mão da possibilidade de aprender.⁣ ⁣

Bons estudos! ❤️
2024/11/17 08:43:27
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